26 febreiro 2008

La niñita

Suponho que tanto a equipa de Rajoy como a de Zapatero preparariam conscienciosa-mente isse alegado final que, ao estilo Perry Mason, dedicaram ao juri televisivo em o reallity de onte.
Nom posso evitar imaginar-me aos de Rajo Hoy dando o melhor de si mesmos para preparar "la historia de la niñita":
-¡Conviene que demos una perspectiva de futuro!
- Bien, entonces usemos la imagen de un niño, que siempre da mucho juego.
- De acuerdo, ¿pero no sería mejor una niña? que no parezca que solo son los del PSOE los que promueven la igualdad de oportunidades.
- O mejor un niño y una niña.
- ¡¡No, no!! que eso seria demasiado paritario.
- Una niña pues. Además Jose María ya le dedicó un libro a un joven español, por lo tanto tampoco discriminamos positivamente.
- ¿Le ponemos nombre?
- ¿Porqué no? Esperancita estaría bien.
- ¡¡Hombre, Mariano, se iba a notar mucho!! Déjanos a nosotros, que entendemos de esto.
- Mejor sin nombre: que hable de una niñita, sin más.
- Lo de niñita puede sonar demasido sensiblero.
- Bien pues entonces una niña, sin diminutivos y sin nombre pero con un gran futuro.
- De acuerdo.
.....aquí o típico silencio de quando se repassa mentalmente toda a estratégia, até que alguém fala:

- ¡¡Española, por supuesto!!
- Por supuesto.


20 febreiro 2008

Isse stress

Di-me o médico que estou stressado e que é por isso que vejo todo como se estivesse metido em um lenço de Munch. Todo dissstorsssionado.

Surpreende-me, porque conheço muita gente stressada, ou que parece stressada, e vêem normal, sem ondulações. Andam acelerados, isso si. Com pressa, a correr de um lado a outro rosnando sempre algo entre dentes. É um stress que vem da secular mania do tempo de ir sempre para adiante e de nom se parar a esperar polos planes que qualquer um tenha feito. Querem facer em 24 horas cousas que levam polo menos 26. E nom se pode.

Eu nom ando acelerado. Nom ando tão pendente do tempo. De feito nem sequer tenho relógio. Mas o problema de fundo segue a ser o mesmo: intentar abarcar mais do que se pode. Quero encarregar-me de 8 cousas e só podo prestar-lhe atenção a 6.

Até aqui o entendo. E até entendo que o meu corpo se rebele ante os excessos. Afinal de contas sempre fixo. O que nom entendo é porque tenhem que ser os meus olhos os que digam basta com o bem que me sentaria o típico transtorno intestinal para baixar uns quilinhos de mais.

A cuidar-se tocam.

12 febreiro 2008

Domina Hispania

O reducionismo com que os partidos políticos tratam o tema da imigração só é outro síntoma mais do patéticos que são os nossos políticos.

Por uma parte o PP põe no olho do furacão eleitoral a gente que não tem capacidade para decidir sobre as políticas que lhes serão aplicadas, mas faze-o ademais com o agravante de que apresenta como um problema a sua mera presença porquanto esta vem acompanhada de costumes “anti-espanholas”.

É dizer, expõe ante os espanhóis a possibilidade de decidir sobre o futuro de quem não o é. Esta mera possibilidade, assim exposta por Rajoy, situa aos espanhóis de RH numa posição dominante sobre o imigrante.

Indiscutível-mente: em qualquer âmbito quem decide sobre outros tem uma posição dominante, bem seja na empresa na família ou na política internacional.

A diferença é que os dominadores nestes âmbitos som-o dentro de estruturas mais amplas: perante a empresa há sindicatos, numa família as relações cara a cara, na política internacional..... bom, aqui é mais complicado, algo há, mas será coisa de um outro post.

Visto assi, os eleitores-dominantes espanhóis só procurarão manter a sua posição de dominação. Contrato de submissão po-lo medio ou não.

Por outro lado, o PSOE denuncia a atitude xenófoba e racista do PP. Bem feito. Mas o certo é que existe um problema. Sem embargo o problema não é que os imigrantes traiam os seus costumes com eles (só faltaria!), o problema é que se criam bolsas de pobreza des-assistida, e estas bolsas de pobreza são fonte de conflitos. Lógico.

No PSOE limitam-se a dizer que os imigrantes são básicos para o desenvolvimento económico do Estado. E esta afirmação, acompanhada da realidade das bolsas de pobreza, no faz sino pôr em evidência uma das contradições do sistema capitalista que tanto protege Solbes: dá-se-lhe carta de validade á equação Pais Rico=Aumento da Pobreza.

Patéticos. Votarei nulo.