11 novembro 2007

A primeira poténcia mundial

O título do vídeo é "São os americanos estúpidos?" e a resposta é o próprio conteúdo do vídeo, embora não é científico nem pretende sé-lo, mas creio que algo assim seria o sonho de qualquer governante totalitário, independentemente de se são elegidos polas urnas (como o caso de Bush) ou pelos ditadores (como o caso de Juancar, aínda que este nem sequer é governante).
Polo menos é divertido.

07 novembro 2007

Dinossauros 2.0

Os dinossauros eram os dominadores do mundo da sua era. Eram tão enormes e tão fortes que o resto das espécies que habitavam o planeta não tinham maneira de fazer-lhes fronte. Ante eles não podiam fazer outra cousa que fugir ou aventurar-se a morrer esmagados. Tal era o seu poder, tudo se adaptava à sua presencia por só ser presencia.
Estes enormes donos do mundo morreram por causa de um meteorito. Ao cair, o pó que levantou modificou o clima de tal maneira que o sangue frio dos dinossauros nao foi capaz de adaptar-se. Todos morreram então, e sobre a terra só ficaram os vassalos.

As multinacionais são os dinossauros de agora: grandes, fortes, de sangue frio e cérebro diminuto. Tao diminuto que são elas mesmas as que estam a lançar o meteorito contra a Terra.

04 novembro 2007

Realismo utópico

Quem se refere aos utópicos e as suas utopias, costuma usar frases que encerram certa condescendência para aqueles que, ingenuamente, crem em elas. Afinal de contas - dizem -todos sabemos que estam enganados porque uma utopia é irrealizável por definição.

Quem critica aos que crem em utopias, ampara-se em um hipotético realismo "pragmático" que, segundo eles, faz que as cousas dem certas. O que nunca dizem é que "dam certas" só para os mais fortes, nem que o seu realismo consiste em uma guerra de todos contra todos na que só os mais fortes sobrevivem. Em eles subjaze uma imagem da justiça com balança e espada, sim, mas com uma espada muito grande e uma balança desequilibrada.

As utopias, todas sem excepção, dam em descrever um mundo melhor. Um mundo no que reinam a paz, a harmonia, a justiça social e a concórdia como solução para todos os conflitos. Esse mundo está, invariavelmente, no futuro. É um mundo que ainda não existe porque ainda não chegou. O futuro por si mesmo não faz a utopia, mas também não a nega: não diz que não seja possível.

Os que dizem que não é possível são os realistas, que vivem no presente e que, a cada passo que dam, ficam já no seu passado. Se afrontamos o futuro desde a perspectiva "realista" chegaremos a ele imediatamente e o reconheceremos ao momento simplesmente porque já o vimos antes.
Isso não merece chamar-se futuro.

O futuro nada dá e nada nega. Polo tanto um futuro melhor só se pode construir com uma utopia.